A diversidade abrange diferentes culturas, raças, etnias, capacidades físicas, orientações sexuais, gêneros e crenças. Nas organizações, a promoção da diversidade pode colaborar para a inclusão de minorias à margem do mercado de trabalho, como é o caso das pessoas trans, representadas pela letra T na sigla LGBTQIA+, usada para denominar pessoas cuja identidade de gênero difere em graus e formas do sexo biológico do indivíduo¹. Atualmente, mais de 90% dessa população não possui emprego formal e recorre à prostituição, como forma de sobrevivência².

Uma vez que o trabalho é uma categoria fundamental na constituição da subjetividade, promove a inserção e reconhecimento social, além de desempenhar um papel importante na saúde mental dos indivíduos³, faz-se necessário que a Psicologia possibilite espaços de circulação da palavra, dando voz a estes cidadãos. Já está na hora de discutirmos a diversidade, pois somente assim novos efeitos de sentido poderão surgir, assim como a organização de um debate sobre políticas públicas e de ações efetivas de inclusão no âmbito das organizações privadas.

Com propósito de lançarmos luz sobre essa temática, convidamos Gabriella Meindrad, Secretária Adjunta da Cultura (RS) e a Psicóloga Aline Schorn, com atuação na área de gestão de pessoas, cultura e tecnologia, para um diálogo sobre a diversidade sexual e de gênero nas organizações, problematizando também o papel da Psicologia frente ao tema. Os mediadores dessa conversa são os acadêmicos Margela Porto dos Santos e Diego Claudionei Fritch, do NPOT, que receberam as entrevistadas de forma online.

Vamos potencializar essa pauta para que um novo cenário das diversidades possa emergir! O NPOT agradece a disponibilidade das convidadas e deseja a todos um ótimo momento de reflexão com o nosso vídeo!

Texto: Prof.ª Márcia Aparecida Vitorello e estagiária NPOT Jordana Souto Ritter.